Os seres vivos necessitam do alimento para adquirir nutrientes que agem no organismo e promovem o desenvolvimento não só do nosso corpo, como também, o que tem sido verificado através de pesquisas, ativam a produção de substâncias que influenciam o nosso comportamento social e afetivo.
A alimentação do homem mostra a sua história ao longo do tempo, delineando aspectos sociais, culturais, econômicos e geográficos da sociedade em que esta se insere. Seja no âmbito familiar, em ambiente informal, ou nas cerimônias mais sofisticadas, vestidas de requintes e formalidades, a refeição constitui-se num retrato das estruturas sociais através do alimento consumido e da forma como se desenvolve este ritual repleto de representações.
As refeições formais e, principalmente o jantar que se apresentou durante séculos como o principal momento gastronômico, representam significativamente um elemento para a análise das relações de poder.
A história da culinária e dos costumes à mesa, na cultura ocidental, é fascinante, e Roy Strong nos mostra isso no seu livro “Banquete”.
Strong, nascido em Londres, no ano de 1935 foi, além de escritor e radialista, um exímio historiador e pesquisador da arte. Ocupou o posto de diretor da National Portrait Gallery e do Victoria and Albert Museum (Londres) e em 1982 foi nomeado cavaleiro, adquirindo o título de Sir Roy Strong.
Entre outras contribuições literárias para o conhecimento de vários segmentos da arte e cultura do mundo ocidental, neste livro (Banquete) Roy nos leva a uma viagem, por mais de um milênio, que nos mostra os momentos, os modos, os objetivos e os ingredientes que envolvem a culinária desde a herança grega aos dias de hoje.
Caminhe pelas páginas desta obra e dê aos seus caminhos gastronômicos um novo sentido e interpretação! As descobertas são deliciosas!
